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Haddad já admite ter Erundina como vice

O ex-ministro de Dilma a definiu como um "excelente nome no PSB

Além de Luiza Erundina, outros nomes da sigla são ventilados nas conversas com o PT (Elza Fiúza/ABr)

Além de Luiza Erundina, outros nomes da sigla são ventilados nas conversas com o PT (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 18h54.

São Paulo - O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, não esboçou resistência quanto às informações de que a ex-prefeita Luiza Erundina (PSB) ocupe a vaga de vice na sua chapa. Ao contrário: o ex-ministro a definiu, nesta segunda, em encontro com lideranças em Guaianases, na zona leste da capital, como um "excelente nome no PSB".

"Não ouvi ainda nada sobre nomes. Não houve ainda essa oferta por parte do PSB. O PSB teria que colocar o nome excelente da prefeita. É um nome excelente do PSB", considerou Haddad, dando mostras de que a aliança com os socialistas está bem encaminhada.

Além de Luiza Erundina, outros nomes da sigla são ventilados nas conversas com o PT. O vereador Eliseu Gabriel aparece como uma das possibilidades ao lado do reitor da Uninove, professor Eduardo Storópoli.

Igreja - Fernando Haddad esteve nesta segunda em Guaianases, onde participou de uma reunião com a militância petista e com lideranças da região, entre elas religiosas. Ainda na manhã de hoje, o petista disse ter focado sua agenda em reunião com líderes católicos e evangélicos.

Segundo ele, muitas lideranças se sentem usadas na atual gestão e não querem mais fazer parte de um "jogo menor".

A plenária foi realizada no galpão de uma igreja evangélica, a Comunidade A Palavra de Deus - Uma igreja missionária. Compareceram vereadores locais, entre eles o deputado estadual Luiz Moura (PT).

Antes da reunião, Haddad conversou com o pastor da igreja, Marçal Borges, que o questionou sobre o kit anti-homofobia, que estava sendo elaborado pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas na gestão de Haddad e foi suspenso depois de protestos das bancadas religiosas no Congresso.

Segundo o pastor, o tema era determinante para que a comunidade apoiasse o petista. "Ele (Haddad) disse que a Dilma entendeu que não era hora de soltar aquilo (o kit)." Em seguida, o pastor garantiu o apoio da sua igreja a Fernando Haddad.

Metrô - O pré-candidato petista chegou a Guaianases de trem, segundo ele, "para verificar as condições do transporte público da região". Haddad admitiu dificuldades em chegar ao bairro. "Foi difícil chegar. Estava muito cheio", disse. Antes, o petista fez uma parada em Itaquera, na zona leste, onde chegou de metrô.

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