Brasil

Haddad fará desapropriações para erguer 55 mil moradias

O anúncio foi feito em visita à ocupação Pinheirinho 2, na zona leste. Ele afirma que 30 mil lotes serão desapropriados


	"Ao contrário de outras cidades, São Paulo não tem terrenos públicos disponíveis. Então, o caminho são as desapropriações", disse Haddad
 (Cesar Ogata/Prefeitura de São Paulo)

"Ao contrário de outras cidades, São Paulo não tem terrenos públicos disponíveis. Então, o caminho são as desapropriações", disse Haddad (Cesar Ogata/Prefeitura de São Paulo)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 15h55.

São Paulo - O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que a Prefeitura deve desapropriar R$ 300 milhões em terrenos este ano para cumprir a meta de construir 55 mil moradias populares até o fim do mandato.

O anúncio foi feito em visita à ocupação Pinheirinho 2, na zona leste. Ele afirma que 30 mil lotes serão desapropriados. "Ao contrário de outras cidades, São Paulo não tem terrenos públicos disponíveis. Então, o caminho são as desapropriações", disse Haddad.

Segundo ele, é necessário fazer as desapropriações ainda este ano, no máximo no próximo, para que as unidades fiquem prontas até 2016.

O prefeito afirma que o plano conta com aval do governo federal. "Estive em Brasília com a presidenta Dilma e ela deu aval pessoal para a construção de 55 mil moradias. E inclusive orientou o ministro das Cidades de que não faltarão recursos", disse.

Ele afirma que 512 famílias do loteamento Pinheirinho 2 já foram cadastradas em programa habitacional.

No dia 26 de março, a Polícia Militar chegou a iniciar cumprimento de reintegração de posse, que acabou interrompida após a Prefeitura informar a Justiça que desapropriaria a área.

"Veja você que 30% são crianças até 12 anos, uma população extremamente vulnerável", disse Haddad.

Acompanhe tudo sobre:Habitação no BrasilPolícia MilitarTerras

Mais de Brasil

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha