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Haddad é 'um belo rapaz', diz senador Pedro Simon

Senador se referiu a Fernando Haddad como sendo "um belo rapaz", mas "que não tem história, não tem biografia"

 A regra polêmica introduzida pelo senador Pedro Simon deve ser vetada (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

A regra polêmica introduzida pelo senador Pedro Simon deve ser vetada (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h01.

Brasília - O senador Pedro Simon (PMDB-RS) se referiu ao pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, como sendo "um belo rapaz", que não tem história, não tem biografia, ao contrário do que ocorreu com Dilma Rousseff, quando ela foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula para sucedê-lo. "Esse rapaz é um belo rapaz, diga-se de passagem. Tenho a melhor impressão dele, mas (ele) é o Lula", afirmou ao apartear o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

"No momento em que o Lula colocou candidato, o candidato não é ele (Haddad), mas o Lula", alegou o senador gaúcho. Simon alegou que Dilma também foi candidata do Lula, mas com uma diferença: "Ela subiu na campanha por conta própria, Dilma tinha vida, tinha história, tinha biografia. Este não tem", insistiu.

O senador do Rio Grande do Sul fez um apelo para que o ex-governador de São Paulo, José Serra, dispute a eleição à prefeitura da capital paulista. Ele prevê que Serra enfrentará "um lado negativo" por ter descumprido a promessa de não renunciar ao mandato de prefeito. "É uma coisa que vai ser cobrada, mas neste momento, tudo está se voltando para isso. O Serra precisa ter coragem e topar ser candidato a prefeito", defendeu.

Na opinião de Simon, a disputa pela prefeitura de São Paulo antecipa a eleição a presidente da República em 2014. "Parece piada, mas é verdade. A grande preliminar da eleição para presidente da República é a prefeitura de São Paulo", afirmou. Pedro Simon apoiou discurso de Aloysio Nunes sobre a repetição da prática de restringir, em grande parte, as atividades do Senado à votação de medidas provisórias. Aloysio lembrou que hoje, "o início do ano legislativo depois do carnaval", a pauta da Casa está trancada por três medidas provisórias recebidas da Câmara dos Deputados.

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