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Haddad diz que vai analisar dados criminais da Virada

Duas pessoas morreram e cinco foram baleadas ao longo do evento nesse fim de semana


	Haddad admitiu que houve um aumento no número de ocorrências policiais entre 2h30 e 5h, mas negou que isso esteja relacionado a um suposto corpo mole dos policiais militares
 (Amanda Previdelli/EXAME.com)

Haddad admitiu que houve um aumento no número de ocorrências policiais entre 2h30 e 5h, mas negou que isso esteja relacionado a um suposto corpo mole dos policiais militares (Amanda Previdelli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 18h31.

São Paulo - O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou, na tarde desta segunda-feira, dia 20, que vai analisar os dados criminais da Virada Cultural com seus secretários nos próximos dias para decidir se será necessário mudar alguma coisa para a edição do ano que vem. Duas pessoas morreram e cinco foram baleadas ao longo do evento nesse fim de semana.

Haddad admitiu que houve um aumento no número de ocorrências policiais entre 2h30 e 5h, mas negou que isso esteja relacionado a um suposto corpo mole dos policiais militares. "O efetivo, se não me engano, foi 10% maior do que na Virada do ano, tínhamos 3.400 policiais militares e 1.400 guardas civis metropolitanos."

O prefeito fez questão de ressaltar que a Polícia Militar se comprometeu a investigar se algum policial deixou de tomar ações ao presenciar crimes. "Soube pela imprensa dessa situação (de pessoas que relataram que viram arrastões acontecerem na frente de policiais). A informação que tenho é de que a PM respondeu ao aumento de ocorrências, inclusive com prisões."

Por fim, Haddad afirmou que a Virada, "do ponto de vista cultural, foi um sucesso". O secretário municipal de Serviços, Simão Pedro, reconheceu que houve problemas de iluminação em regiões como o Largo do Arouche e a Praça da República. "O serviço de iluminação está muito aquém do que São Paulo merece. Vamos cobrar o consórcio para fazer o que está previsto em contrato."

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