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Haddad diz que pode virar eleição se rejeição de Bolsonaro subir mais

"Se na próxima rodada de pesquisa a rejeição dele aumentar 5 (pontos) de novo e a minha cair 6 (pontos) de novo, ele vai perder", disse o petista

Haddad: "a periferia das grandes cidades não votou conosco no primeiro turno. Nós temos que reconectar com esse povo" (Ricardo Moraes/Reuters)

Haddad: "a periferia das grandes cidades não votou conosco no primeiro turno. Nós temos que reconectar com esse povo" (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de outubro de 2018 às 09h29.

Última atualização em 24 de outubro de 2018 às 09h37.

Rio de Janeiro - O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira que pode virar a eleição contra o adversário na corrida pelo Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PSL), apesar da atual vantagem do rival nas pesquisas, se a rejeição ao capitão da reserva continuar a subir.

Em sabatina à rádio CBN e ao portal G1, Haddad disse que a queda em sua própria rejeição e o crescimento da rejeição de Bolsonaro, de acordo com pesquisa do Ibope divulgada na terça-feira, indicam que a campanha do petista encontrou um caminho de debate, e que há chance de virar a eleição.

"Se na próxima rodada de pesquisa a rejeição dele aumentar 5 (pontos) de novo e a minha cair 6 (pontos) de novo, ele vai perder a eleição", disse Haddad na sabatina.

"A periferia das grandes cidades não votou conosco no primeiro turno. Nós temos que reconectar com esse povo. A minha rejeição ter caído essa semana tanto, e a dele ter subido tanto, já quer dizer que a gente encontrou um caminho de debate e nós temos até domingo para fazer o debate. Nós vamos virar essa eleição", acrescentou.

No levantamento divulgado pelo Ibope na terça-feira, 40% dos entrevistados disseram que não votarão de jeito nenhum em Bolsonaro, ante 35% na pesquisa anterior. Já no caso de Haddad, 41% declararam que de jeito algum votarão no presidenciável petista, frente a 47% na semana passada.

Nas intenções de voto, Bolsonaro lidera com 57% dos votos válidos, enquanto Haddad tem 43%. No levantamento anterior do instituto o candidato do PSL tinha 59% e o petista aparecia com 41%.

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