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Haddad defende apoio da União para rever dívida

O prefeito de São Paulo reiterou que os propósitos originais dessa renegociação, feita na gestão Celso Pitta, já não valem mais


	Haddad: "depois do contrato, a Selic caiu, o IGP-DI subiu e houve uma inversão dos propósitos originais de ajudar os entes da federação", argumentou o prefeito
 (Antonio Cruz/ABr)

Haddad: "depois do contrato, a Selic caiu, o IGP-DI subiu e houve uma inversão dos propósitos originais de ajudar os entes da federação", argumentou o prefeito (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 14h17.

São Paulo - Enquanto o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmava, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que não concordava com o porcentual menor de pagamento da dívida de Estados e Municípios, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, reiterava, na capital paulista, que os propósitos originais dessa renegociação, feita no passado, já não valem mais.

"Os propósitos originais eram no sentido de ajudar. Contudo, acabamos com uma dívida maior (do que teríamos)", disse o prefeito, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O prefeito explicou que à época da renegociação, ainda na gestão do então prefeito Celso Pitta, a taxa básica de juros era altíssima e que o acordo firmado era para a utilização do indexador IGP-DI mais 9%. "Mas depois do contrato, a Selic caiu, o IGP-DI subiu e houve uma inversão dos propósitos originais de ajudar os entes da federação. A tese que defendemos é que agora haja o apoio da União aos entes envolvidos na negociação", disse.

Nas negociações entre Estados, municípios e o governo federal, o pleito principal é que seja trocado o IG-DI mais 9% pelo IPCA mais 4%, como indexador. A dívida de São Paulo é de R$ 50 bilhões. "Mas todos os dias sobe com os juros tão altos", concluiu Haddad.

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