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Haddad condena invasão da reitoria da USP por alunos

Ministro avaliou que os jovens, retirados na madrugada de hoje pela PM, acabam desta forma criando "um fato político" mas sem produzir os "efeitos desejados"

Além de condenar a invasão, Haddad observou que a USP não pode ser tratada como se fosse a "cracolândia", região de São Paulo conhecida pela presença de usuários de crack (ABr)

Além de condenar a invasão, Haddad observou que a USP não pode ser tratada como se fosse a "cracolândia", região de São Paulo conhecida pela presença de usuários de crack (ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 12h09.

São Paulo - O ministro da Educação, Fernando Haddad, condenou hoje o movimento de estudantes que invadiu o prédio da Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) na semana passada. Ele avaliou que os jovens, retirados na madrugada de hoje pela Polícia de Choque, acabam desta forma criando "um fato político" mas sem produzir os "efeitos desejados". "Eu entendo que esse expediente de invadir reitoria, além de ser autoritário é ineficaz, não produz bons resultados em nenhum lugar", afirmou.

O ministro lembrou que esse tipo de manifestação não vem ocorrendo apenas na USP. "Esse é realmente um procedimento em que uma minoria, de maneira arbitrária, cria um fato político sem produzir os efeitos desejados." Haddad participou hoje de vistoria ao antigo Hospital Psiquiátrico do Juqueri, que, tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat), deverá sediar o novo câmpus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na cidade de Franco da Rocha, na Região Metropolitana de São Paulo.

Além de condenar a invasão, o ministro observou que a USP não pode ser tratada como se fosse a "cracolândia", região do centro de São Paulo conhecida pela presença de usuários de crack. "Nós precisamos compreender que é preciso, tratando-se de um câmpus universitário, ter todo o cuidado na interação com a comunidade universitária, seja com alunos, professores ou funcionários."

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