(Felipe Alves/Unsplash)
Agência de notícias
Publicado em 11 de outubro de 2024 às 07h25.
O Ministério Público de Pernambuco disse em um novo parecer enviado à Justiça que não vê indícios de lavagem de dinheiro no caso do cantor Gusttavo Lima, investigado pela Polícia Civil do estado na Operação Integration. Cinco promotores de Justiça que fazem parte do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) assinam o documento, segundo o g1.
A venda de uma aeronave à Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte, e posterior negociação do mesmo avião com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques da Rocha, proprietários da Vai de Bet, foi o que levou a investigação contra o sertanejo.
“O fato da data da assinatura eletrônica do distrato não coincidir com a data digitada, além da circunstância dessa mesma aeronave ter sido vendida posteriormente, 7 (sete) meses depois, à empresa J. M. J. Participações Ltda., de propriedade de José André da Rocha – (...) não indicam ilegalidade configuradora de crime de lavagem de dinheiro", diz o texto do MP ao qual o g1 teve acesso.
O MP afirma ainda que o caso deveria ser analisado não pela Justiça de Pernambuco, mas a da Paraíba. Isso porque os repasses analisados envolvem apenas a Vai de Bet, empresa sediada no estado vizinho.
Segundo o Ministério Público, a própria polícia pernambucana reconhece que os valores de R$ 4,9 milhões e de R$ 4,8 milhões são provenientes da empresa HSF Entretenimento e Promoção de Eventos Eireli (Esportes da Sorte). A transferência foi feita na compra da Aeronave Cessna Aircraft, modelo 560XLS, matrícula PR-TEM.