Finlândia lidera lista dos países mais felizes do mundo, segundo o World Happiness Report 2024 (anyaberkut/Getty Images)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 16 de outubro de 2024 às 14h20.
Última atualização em 17 de outubro de 2024 às 10h33.
Dinheiro traz felicidade? Ou é a qualidade de vida, o bem-estar social, e até a sensação de liberdade, que definem quem é feliz? Um estudo anual patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e realizado pela World Happiness Report, em 2024, ajuda a responder esses questionamentos. E mostra quais são os vinte países mais felizes do mundo — e os menos.
Na primeira colocação, está a Finlândia, uma nação localizada ao norte da Europa e que faz fronteira com países como a Suécia e a Noruega, também classificados entre os mais felizes do ranking. Em segundo lugar, Dinamarca e Islândia— que por coincidência, ou não, estão na lista dos países mais ricos do mundo conforme seu Produto Interno Bruto (PIB) per capita.
No estudo, 143 países foram analisados. Dentre os critérios de avaliação, estão: PIB per capita, apoio social, expectativa de vida saudável, liberdade, generosidade, percepção de corrupção e, o principal deles, a "Escada de Cantril", onde os entrevistados devem classificar sua vida atual em uma escala de 0 a 10, na qual 10 significa a melhor qualidade de vida e 0 a pior.
Segundo o estudo, o Brasil está na posição 44 no ranking da felicidade, cinco números acima do ano anterior. Mesmo sendo popularmente conhecido como um país festivo e generoso, tais fatores não foram suficientes para o posicionar entre os vinte mais felizes do planeta.
Além do Brasil, a América do Sul está representada por países considerados ainda mais felizes, como o Uruguai na, 26° posição e o Chile na, 28°.
Entre os países classificados como os menos felizes, na primeira colocação está o Afeganistão. Localizado no centro da Ásia e liderado pelo regime Talibã desde 2021, foi considerado, pelo estudo, a pátria menos feliz entre as 143 estudadas. Outros classificados na zona dos menos felizes são o Líbano, Lesoto e Serra Leoa.
De acordo com uma análise do estudo realizada e publicada no site do governo federal, em todas as regiões avaliadas, as emoções negativas são mais prevalentes entre as mulheres do que entre os homens, com essa diferença aumentando com a idade. E, em comparação ao período de 2006 a 2010, as emoções negativas tornaram-se mais comuns entre a população mundial.
O estudo é uma ferramenta essencial para medir os níveis de felicidade e bem-estar das nações ao redor do mundo. Também é um importante parâmetro para comparações da qualidade de vida de pessoas de diferentes nacionalidades, idades e gêneros, já que partes do relatório estudaram esses nichos específicos.
É possível constatar isso quando o estudo relata que as classificações por faixa etária podem mudar bastante a colocação dos países na lista geral. O Brasil, por exemplo, ocupa a 60ª posição no ranking quando se trata de pessoas abaixo dos 30 anos, enquanto está em 37º entre a faixa etária acima dos 60 anos.
Os 20 países mais felizes do mundo
*Dados do World Happiness Report