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Guerra descarta aliança entre PSDB e PSB para 2014

De acordo com o parlamentar, a candidatura de Eduardo Campos e o crescimento do PSB "são problemas do governo"


	"PSB e Eduardo estão realmente consolidados", afirmou Guerra na noite desta segunda-feira
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

"PSB e Eduardo estão realmente consolidados", afirmou Guerra na noite desta segunda-feira (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - O presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, descartou uma coligação com o PSB, de Eduardo Campos, em uma eventual chapa para concorrer à Presidência da República contra a presidente Dilma Roussef em 2014. "PSB e Eduardo estão realmente consolidados", afirmou Guerra na noite desta segunda-feira, após congresso do PSDB em São Paulo.

De acordo com o parlamentar, a candidatura de Eduardo Campos e o crescimento do PSB "são problemas do governo (Dilma Rousseff)", em referência à eventual manutenção da coligação com o PT no futuro. O ideal, segundo ele, é que o PSB tenha a candidatura própria do governador de Pernambuco para presidente "porque quebra a monotonia desse PT que nos leva ao abismo".

O presidente do PSDB também defendeu que as prévias de seu partido, se houver, ocorram no fim deste ano e ratificou seu apoio à pré-candidatura de Aécio Neves para a sucessão presidencial em 2014. "Eu defendo que ele inicie com brevidade (a campanha) e que haja uma presença mais nacional do PSDB", disse, citando a necessidade de Aécio buscar apoio político nacionalmente.

Indagado sobre o projeto para 2014 do tucano derrotado na eleição para prefeitura de São Paulo no ano passado, José Serra, Guerra resumiu: "Não tenho ideia, imagino que ele tenha um projeto, mas eu não conheço".

O deputado também considerou legítima e legal a candidatura da ex-ministra Marina Silva pelo partido que ela pretende fundar e que foi nomeado oficialmente de Rede Sustentabilidade. "Faz bem para o Brasil como fez a outra candidatura dela (para Presidência em 2010)."

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