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Guedes: sem concursos; Ex-ministros pela Educação…

GUEDES: “Nos últimos anos, houve excesso de contratações. Os salários subiram ferozmente” / Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

GUEDES: “Nos últimos anos, houve excesso de contratações. Os salários subiram ferozmente” / Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2019 às 07h12.

Última atualização em 5 de junho de 2019 às 07h31.

Guedes: sem concursos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta terça-feira, 4, que o governo optou por não promover concursos públicos por um tempo. Segundo Guedes, cerca de 40% do funcionalismo federal atual deve aposentar-se em até cinco anos, o que possibilitará ao governo enxugar a máquina pública sem demitir. “Nos últimos anos, houve excesso de contratações. Os salários subiram ferozmente”, declarou o ministro, que foi convocado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para debater os impactos econômicos e financeiros da aprovação da proposta de reforma da Previdência.

Bolsonaro dobra o limite de pontos da CNH

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) entregou o projeto de lei que dobra o limite da pontuação por multas da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nesta terça-feira, 4, ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Além de aumentar o limite dos atuais 20 para 40 pontos, o texto eleva a validade do documento de cinco para dez anos. “Nós começamos a acreditar mais na população. Quanto mais lei tem o país é sinal que ele não tá indo no caminho certo. Quanto menos leis, o povo está mais consciente dos seus deveres”, destacou Bolsonaro. Segundo o presidente, a proposta foi construída a partir de ideias do próprio presidente da Câmara e de propostas já existentes no Congresso.

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6 ex-ministros se unem pela Educação

Um grupo formado por seis ex-ministros da Educação divulgou nesta nesta terça-feira (04) uma carta conjunta em defesa da educação no Brasil. Para eles, o setor está sendo ameaçado por um desmonte das políticas de Estado na gestão Bolsonaro. Os maiores riscos, segundo o grupo, estão em ao menos dois pontos: perda da autonomia acadêmica e deterioração do financiamento da educação básica no país, amparado hoje pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O texto foi assinado por José Goldemberg (1991-1992), Murílio Hingel (1992-1995), Cristovam Buarque (2003-2004), Fernando Haddad (2005-2012), Aloizio Mercadante (2012-2014) e Renato Janine Ribeiro (abril a setembro de 2015). “O que estamos vendo é um esforço que não está sendo feito na direção correta, mas em aspectos secundários do problema”, disse Goldemberg durante coletiva de imprensa no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São paulo (IEA).

Produção industrial tem alta de 0,3% em abril

A produção industrial brasileira iniciou o segundo trimestre com alta abaixo do esperado em abril, pressionada pela indústria extrativa e mostrando irregularidade em meio à letargia da atividade econômica. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira, 4, mostraram que a atividade avançou 0,3% em abril na comparação com março, marcando no ano dois resultados mensais positivos e dois negativos. Em relação ao mesmo período de 2018, houve queda de 3,9%, pior resultado para meses de abril desde 2017 (-4,5%). “Ainda temos demanda doméstica longe de recuperação, com muita gente fora do mercado de trabalho, exportações perdendo fôlego e nível de confiança de empresas e famílias também fragilizados”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

Bolsonaro propõe projeto de equilíbrio fiscal

O presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Poder Legislativo o projeto de lei complementar que estabelece o Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal (PAF Transparência) e o Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF), informou o Palácio do Planalto nesta terça-feira, 4. O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, já havia informado na semana passada que o PEF para Estados, de concessão de garantias da União para empréstimos feitos pelos governadores junto a bancos públicos e privados, havia sido finalizado há três semanas e seria encaminhado ao Congresso. De acordo com comunicado, o projeto de lei complementar propõe a criação do PAF Transparência, cuja adesão é voluntária e tem por finalidade aperfeiçoar a transparência dos dados financeiros e melhorar a coordenação da política fiscal dos entes subnacionais com a União.

Argentinos convocam protesto contra Bolsonaro

Movimentos políticos, sociais e sindicais da Argentina convocaram um protesto contra a visita do presidente Jair Bolsonaro a Buenos Aires na próxima quinta-feira 6. A manifestação foi marcada para a Praça de Maio, na região central da capital argentina, onde fica a Casa Rosada, a sede do governo. Bolsonaro será recebido pelo presidente da Argentina, Mauricio Macri, no local. “A ascensão de Bolsonaro à Presidência e sua contínua apologia à tortura e à discriminação fazem com que no Brasil cresçam todos os indicadores de violência racista, de gênero, feminicídios, homofobia e transfobia”, explicaram os organizadores do movimento. Entre os grupos que convocaram o protesto estão duas alas da Central de Trabalhadores da Argentina, a Federação Argentina LGBT a Mesa Nacional pela Igualdade e Contra Discriminação e a plataforma “Ni Una Menos”, contra a violência às mulheres.

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EUA estipulam data para novas tarifas contra o México

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 4, que novas tarifas de 5%, anunciadas contra o México como medida punitiva pela entrada de imigrantes ilegais, começam a vigorar na próxima semana. Durante coletiva de imprensa ao lado da primeira-ministra britânica Theresa May em Londres, Trump sugeriu que as tarifas serão colocadas em prática independentemente do esforço de congressistas republicanos para barrar a medida. Segundo o jornal The Washington Post, integrantes do próprio partido do presidente estão se organizando para bloquear a nova medida. As tarifas seriam aplicadas por Trump com base na declaração de emergência nacional anunciada em fevereiro para construir um muro na fronteira com o México. A lei americana, contudo, dá ao Congresso o direito de anular a declaração. O presidente já vetou uma primeira resolução para barrar o estado de emergência nacional elaborada pelos democratas na Casa.

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