Brasil

Guedes: Guerra lançou transição energética 'cem anos à frente'

Guedes acrescentou que o Brasil será um dos maiores produtores de energia limpa e barata do mundo

Ministro da Economia, Paulo Guedes (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Ministro da Economia, Paulo Guedes (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de maio de 2022 às 11h58.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a invasão da Ucrânia pela Rússia fez avançar a discussão sobre a transição da matriz energética e a necessidade de aumentar a segurança alimentar dos países. "A guerra lançou transição energética cem anos à frente", afirmou.

Em participação no congresso "Mercado Global de Carbono", realizado pelo Banco do Brasil e Petrobras, Guedes disse que norte-americanos e europeus reforçaram em conversas recentes a necessidade de que as cadeias de produção sejam em "nearshore" países próximos e "friendshore" países amigos, critérios que seriam preenchidos pelo Brasil. "O Brasil é plataforma que está perto e é confiável, a ficha caiu", completou.

LEIA TAMBÉM:

Estados vão recorrer da decisão do STF sobre ICMS único do diesel

ANTT: Tabela do frete permanece sem alteração mesmo com mudança do gatilho

Guedes acrescentou que o Brasil será um dos maiores produtores de energia limpa e barata do mundo. "O Brasil vai precisar de energia para si e para o mundo. Vamos reindustrializar o Brasil em cima de energia barata", completou.

Em sua fala, o ministro voltou a dizer que o Brasil está "condenado a crescer" e disse que a taxa de investimento chegará a 20%.

Ele ressaltou que a inflação tem atingido os maiores níveis da história na Europa, Estados Unidos e China. "Enfrentamos com resiliência", completou. "Estamos muito confiantes e seguros de que estamos no caminho certo."

Câmara quer adiar reajuste da luz de Estados para não afetar eleição
Inflação de abril é de 1,06% no IPCA, a maior para o mês desde 1996

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEnergia renovávelGuerrasPaulo Guedes

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022