Foto de arquivo da sede da Bolsa de Valores, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de março de 2019 às 16h46.
Última atualização em 11 de março de 2019 às 16h56.
São Paulo - Sindicalistas protestam na porta da B3 contra a concessão da Linha 15-Prata do monotrilho na tarde desta segunda-feira, 11, enquanto o governo do Estado de São Paulo e a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) realizam a sessão pública do leilão de concessão do trecho.
Apenas um proponente apresentou envelopes: o consórcio Viamobilidade 15, formado pelo grupo CCR e pela Ruasinvest, mesmo consórcio que levou as linhas 5-Lilás e 17-Ouro, no ano passado.
O que será concedido hoje à iniciativa privada é a operação, manutenção e conservação, melhorias e expansão da linha 15, que opera com tecnologia de monotrilho, pelo período de 20 anos.
A linha 15-Prata funciona desde agosto de 2014 entre duas estações, Vila Prudente e Oratório, em um trecho de 2,9 quilômetros, incluindo o pátio de manobra. Em abril de 2018 foram entregues, para operação assistida, outras quatro estações, com cerca de 5 quilômetros: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União.
De acordo com o site do Metrô São Paulo, outras quatro estações - Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus - estão em fase de finalização de acabamentos e montagem dos sistemas, tais como alimentação elétrica e telecomunicações, com previsão de entrega. Segundo o mais recente relatório de empreendimentos, datado de janeiro, a previsão é de que estas estações sejam entregues entre outubro e dezembro deste ano. Um trecho adicional até a Estação Jardim Colonial (antiga Iguatemi) deve ser entregue até o final de 2021.