Protestos contra o ex-presidente Lula, em São Paulo (Leonardo Benassatto/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 15h15.
Última atualização em 24 de janeiro de 2018 às 15h57.
São Paulo - Sob calor de 36°C, dois grupos anti-PT fazem nesta quarta-feira, 24, uma manifestação na Avenida Paulista, região central de São Paulo, defendendo a condenação e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está sendo julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre.
Com um caminhão de som e um "pixuleco" inflado em frente ao vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), manifestantes do grupo Revoltados OnLine fizeram um show com músicas que satirizam os processos envolvendo Lula, como o do triplex no Guarujá, para um ainda pequeno grupo de simpatizantes que se aglomeram no local.
Logo ao lado um outro carro de som do Movimento Brasil Livre (MBL) atualiza os manifestantes sobre o andamento do julgamento dos recursos de Lula no TRF-4.
O público vibrou quando uma porta-voz do grupo anunciou que o relator do processo do triplex votou pela manutenção da condenação de Lula dada pelo juiz Sergio Moro e aumentou a pena. "Que ele apodreça e morra na cadeia", disse.
O ato interdita neste momento duas faixas da Avenida Paulista na altura do Masp no sentido Consolação. A expectativa é de que a manifestação cresça após o término do julgamento e com a saída do trabalho, no fim da tarde.
O MBL anunciou uma queima de fogos para comemorar a provável condenação de Lula. A torcida é para que o placar seja de 3 a 0.
A Polícia Militar reforçou o policiamento na região já que manifestantes que defendem o ex-presidente e estão concentrados na Praça da República, no centro da capital, anunciaram uma marcha até a Paulista.