(Sérgio Moraes/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 3 de junho de 2018 às 10h52.
Começou há pouco mais uma reunião do Grupo de Acompanhamento de Normalização do Abastecimento, no Palácio do Planalto. O comitê foi criado inicialmente para monitorar a paralisação dos caminhoneiros e a crise de abastecimento no país. Segundo a assessoria do Planalto, o presidente Michel Temer não participa do encontro.
O grupo reuniu-se ontem (2) por pouco mais de meia hora. Nenhum ministro falou com a imprensa depois do encontro.
Após o fim do movimento, de acordo com balanços dos diversos setores afetados, o abastecimento começa a ser normalizado e as atividades, retomadas.
Para liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nas estradas, Temer autorizou o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), por meio de decreto. O prazo de vigência termina amanhã (4).
Em declação na última quinta-feira (31), o presidente Michel Temer, atribiu o fim da greve ao diálogo.
O movimento dos caminhoneiros, juntamente com a greve temporária dos petroleiros, que durou do dia 29 ao dia 31, colocou em foco o alto preço dos combustíveis e a política de preços da Petrobras, que acompanha a valorização do dólar e o encarecimento do petróleo no mercado internacional. A política, segundo a estatal, foi resposável pela recuperação financeira da Petrobras.
Na sexta-feira (1º) o então presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão. O diretor financeiro da estatal, Ivan Monteiro, ocupará interinamente o cargo.
O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse ontem (2), no Twitter, que a troca de comando na presidência da Petrobras não vai alterar a política preços da empresa.