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Protesto no ES lembra rompimento de barragem em Mariana

Um tecido marrom de 500 metros e vários peixes feitos de papel foram usados para representar o Rio Doce

Lama da Samarco atingindo município de Bento Rodrigues, Minas Gerais, em novembro de 2015 (Reuters/Ricardo Moraes)

Lama da Samarco atingindo município de Bento Rodrigues, Minas Gerais, em novembro de 2015 (Reuters/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2016 às 18h52.

Vitória e Fortaleza - Os capixabas foram às ruas de Vitória, na manhã desta quarta-feira, 7, para exigir Justiça no caso do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, que aconteceu no dia 5 de novembro de 2015. A manifestação faz parte do movimento 22º Grito dos Excluídos.

Um tecido marrom de 500 metros e vários peixes feitos de papel foram usados para representar o Rio Doce e relembrar a tragédia ambiental provocada pela mineradora Samarco.

Também houve protestos contra a gestão da água no Estado, pois o Espírito Santo sofre uma estiagem que dura quase três anos, considerada a pior dos últimos 80 anos, e o pó preto na Grande Vitória, que seria produzido pela Vale. Houve também críticas aos governos de Michel Temer, presidência, e Paulo Hartung, governador.

O ato aconteceu na avenida Dante Michelini, na orla da Praia de Camburi, e foi organizado pela arquidiocese de Vitória e o Fórum Permanente em Defesa do Rio Doce. O protesto contou com a participação de entidades sindicais e movimentos estudantis. Nos feriados, a via já é interditada para o projeto Rua de Lazer e não houve complicações no trânsito.

De acordo com a organização, 5 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar informou que 500 pessoas estiveram presentes no protesto.

Fortaleza

Em Fortaleza, vestidos de preto e com os rostos cobertos com camisas, grupos de black bloc começam a se misturar aos manifestantes que pedem a saída do presidente Michel Temer. Até o momento, o protesto se mantém pacífico na concentração, que acontece próximo à Estátua de Iracema, na Beira Mar de Fortaleza. Policiais ainda não são vistos no local.

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