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Grevistas da USP desocupam clínica em Bauru

Por causa da ocupação, 170 pacientes da Clínica de Fonoaudiologia ficaram sem atendimento só nesta sexta

Fachada da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), da Universidade de São Paulo (USP) (USP Imagens)

Fachada da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), da Universidade de São Paulo (USP) (USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 21h53.

Araçatuba - Após três dias de piquetes, os funcionários em greve da Universidade de São Paulo (USP) desocuparam, na tarde de ontem, os prédios do Restaurante Universitário e da Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB).

Por causa da ocupação, só nesta sexta-feira, 15, 170 pacientes da clínica ficaram sem atendimento. Na quinta-feira, 250 pacientes deixaram de ser atendidos após os grevistas paralisarem a central de esterilização e impedirem a entrada de cerca de 30 professores e funcionários.

No começo da tarde de ontem, a Polícia Militar e um oficial de Justiça avisaram os grevistas que, se insistissem com os piquetes, seriam retirados à força, em cumprimento a uma liminar de reintegração de posse concedida pela Justiça.

Desde quarta-feira, cerca de 80 grevistas paralisavam os atendimentos em algumas clínicas da FOB, em protesto ao corte de ponto dos funcionários da USP que estão em greve desde 27 de maio.

A liminar de reintegração de posse, proibindo a ocupação dos prédios da faculdade pelos grevistas, foi concedida pela juíza da 2.ª Vara da Fazenda Pública Elaine Cristina Storino Leoni, com multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento.

Num balanço parcial, mesmo após terem sido obrigados a deixar o restaurante e a clínica, os grevistas consideraram que o movimento foi "positivo".

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