(Rovena Rosa/Agência Brasil)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 5 de junho de 2024 às 06h15.
Última atualização em 5 de junho de 2024 às 19h48.
Os metroviários vão se reunir nesta quarta-feira, 5, para avaliar a proposta salarial apresentada pelo Metrô e deliberar sobre uma possível greve na quinta-feira, 6, caso os pleitos dos servidores não sejam atendidos. A assembleia está marcada para ocorrer às 18h30, na sede do sindicato.
Essa será a segunda reunião em menos de um mês para discutir uma possível paralisação em meio a campanha por aumento de salário. No último dia 21 de maio, a categoria recuou após uma carta apresentada pelo Metrô atender parte das reivindicações dos trabalhadores. O sindicato e o governo do estado tiveram uma reunião de conciliação na Justiça do Trabalho.
Os metroviários pedem um aumento salarial acima da inflação, reajuste dos vales refeição e alimentação, recontratação de funcionários demitidos na última greve e a realização de concursos públicos para aumentar o quadro da empresa.
O Metrô realizou um aumento 2,77% (inflação medida pelo IPC-Fipe), apontado como insuficiente pelos trabalhadores. O sindicato afirma que tem buscado diálogo com o Metrô e com o governo Tarcísio de Freitas. Desde da ultima sinalização de greve, representantes dos servidores e da companhia têm se reunido para discutir as reinvidicações. O Metrô vai apresentar uma proposta de reajuste na tarde desta quarta-feira, data da assembleia do sindicato.
Caso o sindicato decida parar, as As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata não devem funcionar. As linhas 4-amarela, 5-lilás, 8-diamante e 9-esmeralda vão operar normalmente em meio à greve -- elas são administradas pela iniciativa privada.