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Greve Internacional de Mulheres terá mais de 60 atos no Brasil

Feministas de mais de 50 países organizam greves gerais durante o Dia Internacional da Mulher, nesta quinta-feira

Greve: a manifestação reivindica igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres (Nacho Doce/Reuters)

Greve: a manifestação reivindica igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres (Nacho Doce/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2018 às 13h38.

São Paulo - Feministas de mais de 50 países organizam greves gerais durante o Dia Internacional da Mulher, nesta quinta-feira, 8 de março, pelo segundo ano consecutivo. Também chamada de 8M, a Greve Internacional de Mulheres tem manifestações previstas em mais de 60 cidades brasileiras, inclusive em capitais como São Paulo, Rio e Brasília.

A manifestação reivindica igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres."Se nossas vidas não importam, produzam sem nós" e "Solidariedade é a nossa arma" são dois dos lemas do movimento, divulgados pela página 8M Brasil no Facebook.

Uma das administradoras da página do 8M Brasil, a sanitarista Lara Werner, de 36 anos, acredita que a greve geral terá tamanho igual ou maior do que a de 2017 no Brasil. Segundo ela, a quantidade de eventos previstos para esta quinta-feira ainda está crescendo, como ocorreu no ano anterior.

Segundo Lara, o movimento ocorre no País "da maneira mais horizontal possível", de modo que os eventos são organizados de forma local, em cada cidade. Em São Paulo, está previsto um ato para as 15h desta quinta-feira, com concentração no Theatro Municipal, na região central. No Rio, por sua vez, as manifestantes começarão a se reunir por volta das 16h em frente à Igreja Nossa Senhora da Candelária, no centro.

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