Transporte público: passageiros em estação de metrô de São Paulo (Friedemann Vogel/Getty Images/Getty Images)
Valéria Bretas
Publicado em 25 de maio de 2018 às 09h03.
Última atualização em 25 de maio de 2018 às 11h23.
São Paulo – Apesar do acordo do governo federal com as categorias de caminhoneiros para suspender a paralisação pelos próximos 15 dias, os movimentos ainda não decretaram o fim da greve.
A falta de combustível tem provocado filas enormes nos postos de gasolina e afetado o transporte de passageiros em todas as regiões da cidade. Para esta sexta-feira (25), a Prefeitura de São Paulo informou que 41% da frota de ônibus já está comprometida.
Veja como está a situação do transporte na cidade:
Com operação de apenas 59% da frota durante o dia, a SPTrans informa que as linhas noturnas que funcionam com intervalos de 15 minutos passarão para 30 minutos e as linhas com intervalos de 30 minutos passarão para 60 minutos.
O rodízio municipal de veículos foi suspenso pela Companhia de Engenharia de Trafego (CET) pelo segundo dia. A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes determinou que a SPTrans e a CET reforcem as equipes de rua para orientar os passageiros e motoristas sobre as mudanças.
Mesmo que a paralisação termine hoje, levará dias até que o abastecimento de combustível voltei ao normal.
Para tentar conter os efeitos da greve, as linhas do metrô e da CPTM devem funcionar com 100% da frota nesta sexta.
A Infraero informou que está monitorando o abastecimento de combustível nas aeronaves e que já alertou aos operadores que avaliem seus planejamentos de voos para que cada um possa definir sua melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível na origem e destino do voo.
A empresa também afirmou que "está em contato com órgãos públicos relacionados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos". Ainda assim, a recomendação é que os usuários procurem suas companhias para consultar a situação de seus trajetos.