Greve dos bancários: "a greve está forte, mas infelizmente os baqueiros ainda não se sensibilizaram", disse diretor do sindicativo (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2016 às 18h53.
Balanço divulgado hoje (28) pelo Sindicato dos <a href="https://exame.com.br/topicos/bancarios"><strong>Bancários</strong></a> de BH e Região revela que a <a href="https://exame.com.br/topicos/greves"><strong>greve</strong></a> dos bancários chega ao vigésimo terceiro dia atingindo 74,5% das agências da capital mineira e de outros 54 municípios. O dado demonstra um leve crescimento do movimento na última semana. Na quarta-feira (21), a adesão chegava a 73,5%.</p>
Atualmente, estão paradas 563 das 753 agência de Belo Horizonte e das demais 54 cidades. Mais cedo, foi realizado um ato em frente a uma agência do banco Santander, no bairro Barro Preto.
"A greve está forte, mas infelizmente os baqueiros ainda não se sensibilizaram. Estamos torcendo para que apresentem uma proposta que dialogue com a nossa pauta", disse Clotário Cardoso, diretor do sindicato.
Esta é a terceira greve mais longa desde 2004, quando a paralisação chegou a 30 dias. Em 2013, a segunda maior do período, a greve durou 24 dias. O Comando Nacional dos Bancários segue em negociação com a Federação dos Nacional dos Bancos (Fenaban).
Os trabalhadores querem um reajuste de 14,78%, piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24) e vales-alimentação e refeição, além de auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também reivindicam pagamento de décimo quarto salário e fim das metas abusivas e do assédio moral.