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Grávidas vacinadas em SP com AstraZeneca podem receber 2ª dose de Pfizer

A combinação dessas duas vacinas já é usada em outros países, mas em estudos ainda não finalizados

Grávidas se vacinam contra a covid-19. (Carla Carniel/Reuters)

Grávidas se vacinam contra a covid-19. (Carla Carniel/Reuters)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 23 de julho de 2021 às 06h00.

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As grávidas e puérperas do estado de São Paulo que receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca podem receber a segunda dose da Pfizer a partir desta sexta-feira, 23. A combinação dessas duas vacinas já é usada em outros países, mas em estudos ainda não finalizados.

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Em maio deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão da aplicação da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em grávidas após a constatação de uma “reação adversa”.

A decisão do governo do estado de São Paulo contraria a recomendação do Ministério da Saúde que é de utilizar o mesmo imunizante aplicado na primeira dose e esperar o prazo de 45 dias após o parto para que a segunda dose seja aplicada.

De acordo com a coordenadora do programa estadual de imunização, Regiane de Paula, mais de 9 mil grávidas do estado estão aptas a receber esta segunda dose. Em entrevista na quarta-feira, 21, Regiane de Paula disse que as grávidas devem procurar os postos de saúde somente na data indicada na carteira de vacinação.

Na cidade de São Paulo, nesta sexta-feira é realizada a vacinação de pessoas com 30 anos. No sábado, 24, e na segunda-feira, 26, ocorre uma repescagem da aplicação de pessoas com idade entre 30 e 34 anos. Também no começo da próxima semana, haverá uma força-tarefa para imunizar as grávidas e puérperas.

O estado de São Paulo já aplicou mais de 33 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Considerando o esquema completo de duas doses, ou de dose única, 19% da população está protegida contra o coronavírus.

(Com Agência Brasil)

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