Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Cerimônia de Anúncio de 100 novos Institutos Federais, no Palácio do Planalto (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 12 de março de 2024 às 20h35.
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), anunciou nesta terça-feira que o governo vai recompor o orçamento das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) em R$ 104,4 milhões.
De acordo com o petista, o valor foi autorizado pela área financeira da pasta. A declaração ocorreu horas após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar a criação de 100 novos campi de institutos federais em todo o Brasil.
— Nós iremos fazer a recomposição orçamentária das despesas discricionárias dos Institutos Federais que foram cortadas no final do ano na aprovação do orçamento, no Congresso Nacional — afirmou em reunião com a nova presidência do Conif.
Em 2024, o orçamento discricionário aprovado pelo Congresso Nacional foi de R$ 2,48 bilhões. O valor é 3,9% abaixo da proposta encaminhada pela Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que foi de R$ 2,5 bilhões.
Ao todo, os novos institutos irão abrir 140 mil novas vagas, a maior parte em cursos técnicos. As novas obras terão o investimento de R$2,5 bilhões por meio do Novo Pac. O governo vai investir também R$ 1,4 bilhão para melhorias nas unidades já existente.
Nesta terça-feira, Lula afirmou que quer tentar chegar a marca de mil Institutos Federais no país.
— Eu lembro do Romário, do Pelé e do Túlio Maravilha querendo marcar mil gols. Por que não podemos tentar chegar a mil Institutos Federais no Brasil?
O Nordeste será a região com o maior número de novos Institutos Federais no momento, recebendo 38 campi. Em seguida, está o sudeste, com 27 novos campi; o Sul, com 13; Norte, com 12; e Centro-Oeste, com 10.
Entre os estados, São Paulo será o com mais municípios beneficiados, com 12 cidades atendidas. Minas Gerais e Bahia terão oito municípios atendidos. Na sequência, aparecem Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro, com seis, e Paraná, Rio Grande do Sul e Pará, com cinco.