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Governo tenta reverter bloqueio de leilão das distribuidoras da Eletrobras

Decisão judicial paralisa a venda das distribuidoras Amazonas Energia, Boa Vista Energia, Cepisa, Ceal, Ceron e Eletroacre, nas regiões norte e nordeste

Eletrobras: privatização da companhia obteve aprovação da Câmara dos Deputados neste mês, mas ainda não passou pelo Senado (Adriano Machado/Getty Images)

Eletrobras: privatização da companhia obteve aprovação da Câmara dos Deputados neste mês, mas ainda não passou pelo Senado (Adriano Machado/Getty Images)

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AFP

Publicado em 13 de julho de 2018 às 17h32.

Última atualização em 13 de julho de 2018 às 18h29.

O governo afirmou, nesta sexta-feira (13), a manutenção de seus planos de leiloar, em 26 de julho, seis distribuidoras da estatal Eletrobras, apesar da suspensão determinada na quinta pela Justiça.

"O governo ainda trabalha com a expectativa de que o leilão aconteça no dia 26 de julho, não houve alteração na posição do governo", afirmou o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun.

O ministro afirmou contudo que "se a Fazenda entender que é mais pertinente mudar de data, vai fazer".

A decisão emitida por uma juíza do Rio de Janeiro representa um novo contra-tempo no programa de privatizações do governo de Michel Temer, que inclui a própria Eletrobras.

A magistrada ordenou a suspensão cautelar do leilão, realizado pelo BNDES, considerado ilegal pois ainda não foi aprovado pelo Congresso.

A medida paralisa a venda das distribuidoras Amazonas Energia, Boa Vista Energia, Cepisa, Ceal, Ceron e Eletroacre, nas regiões norte e nordeste.

O governo brasileiro espera obter R$ 12 bilhões com essa operação.

As ações preferenciais da Eletrobras chegaram a cair 5,4% durante o pregão desta sexta-feira na Bovespa. E fecharam em queda de 0,66%.

A privatização da Eletrobras obteve aprovação da Câmara dos Deputados neste mês, mas ainda não passou pelo Senado, que inicia na segunda-feira um recesso de duas semanas.

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