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Governo quer terminar Ferrovia Transnordestina até 2013

Estrutura terá 1.728 quilômetros de extensão e ligará Eliseu Martins, no sudoeste do Piauí, com os portos de Suape (PE) e Pecém (CE)

Dilma: "São 25 frentes, que empregam, diretamente, mais de 11 mil trabalhadores" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Dilma: "São 25 frentes, que empregam, diretamente, mais de 11 mil trabalhadores" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 12h43.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que mais de 50% das obras da Ferrovia Transnordestina estão em execução e que a expectativa do governo é de que a via seja concluída até 2013. Na coluna "Conversa com a Presidenta", publicada todas as semanas em jornais cadastrados, Dilma destacou que a estrutura terá 1.728 quilômetros de extensão e ligará Eliseu Martins, no sudoeste do Piauí, com os portos de Suape (PE) e Pecém (CE).

"Nós pretendemos que os trabalhos estejam concluídos até 2013", escreveu. "São 25 frentes, que empregam, diretamente, mais de 11 mil trabalhadores". A presidente ressaltou ainda que a construção é um "megaempreendimento", voltado para o transporte de produtos agrícolas e minerais.

Programas

Na coluna semanal, Dilma respondeu ainda a uma pergunta sobre os programas sociais da administração federal e afirmou que os benefícios serão ampliados. A presidente citou, por exemplo, o Bolsa-Família, que, em abril, terá um reajuste médio de 19,4%. "O que representa um aumento real de 8,7%. O aumento mais expressivo, de 45,5%, foi para a faixa de 0 a 15 anos, porque achamos que crianças e jovens devem ser os principais beneficiários", destacou.

Dilma disse que, além de combater a pobreza, o programa estimula a economia. Ainda na resposta, a presidente citou ampliações de iniciativas como o Saúde Não Tem Preço e o Rede Cegonha. Este último, segundo ela, contará com um investimento de R$ 9,4 bilhões até 2014.

Imagem

A presidente respondeu também a pergunta sobre a imagem do Brasil no exterior que, conforme um leitor, ainda é visto como um País onde impera a corrupção e a violência. Dilma disse que as duas questões são enfrentadas com "firmeza" e reconheceu que ainda há avanços a serem alcançados.

"Somente em 2010, foram realizadas 63 operações especiais, que chegaram aos níveis mais altos da hierarquia das organizações criminosas. Fica a impressão de que a corrupção está aumentando, mas o que cresce mesmo é a investigação e a identificação dos criminosos", disse.

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