Brasil

Governo quer mais renda e produtividade no NE, diz Dilma

A presidente afirmou, nesta terça-feira, que é preciso "fazer muito mais" na região do que em outros lugares

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 09h54.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta terça-feira, em entrevista para emissoras de rádio da Paraíba, que o governo federal tem interesse em elevar a renda e a produtividade no Nordeste, região em que, segundo a presidente, é preciso fazer "muito mais do que em outros lugares". "Durante muito tempo o Nordeste ficou esquecido", disse Dilma.

Indagada por um radialista sobre por que o governo não cria um subsídio permanente federal à agricultura e à pecuária no semiárido brasileiro, a presidente Dilma respondeu que essa ajuda já existe.

Ela destacou o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado em 2003. A presidente explicou ainda que, por meio do PAA, esses agricultores têm juros mais baixos, empréstimos com carência e prazos muito longos, crédito garantido para produzir e garantia de venda dos alimentos, pois o governo compra parte da produção.

"Nós compramos no Brasil inteiro, e aí no Nordeste em especial, porque nos interessa a elevação de renda e produtividade (da região)", disse. "Vem uma porção de governos de países emergentes conhecer o programa", completou.

Segundo a presidente Dilma, pelo PAA são investidos R$ 18 bilhões em cada safra. O programa é executado com recursos dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com Estados, municípios e com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Acompanhe tudo sobre:Gestão públicaGoverno DilmaInvestimentos de governoRegião Nordeste

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência