Dilma Rousseff: a presidente lembrou as medidas que o governo tem tomado para retomar o crescimento, como o esforço para o reequilíbrio das contas públicas (Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2015 às 14h32.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, declarou hoje (22), em Piracicaba, São Paulo, que o objetivo do governo é consolidar a expansão da classe média brasileira com a volta do crescimento econômico.
“Estamos atualizando as bases da economia e vamos voltar a crescer dentro do nosso potencial. Nosso objetivo é consolidar a expansão da classe média. Queremos que o Brasil seja um país de classe média”.
A presidenta lembrou as medidas que o governo tem tomado para retomar o crescimento, como o esforço para o reequilíbrio das contas públicas, “essencial para que a economia se recupere”.
“Estamos tomando medidas que já têm dado resultado, como o realinhamento dos preços e o aumento das exportações no Brasil. Vamos ampliar as concessões e fazer esforço para manter os principais programas, como o Minha Casa Minha Vida”, disse.
Dilma discursou na inauguração de uma unidade de produção de etanol segunda geração, na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. A unidade, da empresa Raízen, criada a partir da fusão das empresas Cosan e Shell, recebeu investimentos de quase R$ 240 milhões.
A maior parte desse valor, cerca de R$ 207 bilhões, são recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Dilma Rousseff destacou a importância da produção em massa de etanol, como uma alternativa ao petróleo, e disse que, com unidade inaugurada hoje, o país pode se manter em posição destacada na produção desse combustível.
A unidade inaugurada hoje é a segunda desse tipo no país e tem capacidade para produzir mais de 42 milhões de litros de etanol por ano. O chamado etanol segunda geração, ou etanol celulósico, é aquele feito a partir do bagaço e da palha da cana-de-açúcar.
A vantagem do etanol celulósico é aumentar a capacidade de produção de etanol em até 50% a partir da mesma área plantada, pois reutiliza os resíduos da primeira produção, que eram desperdiçados.