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Governo quer capacidade e experiência mínimas para trem-bala

O governo Dilma também quer incluir entre as exigências detalhes como performance operacional e índices de acidentes


	Trem-bala Ítalo, na Itália: a presidente Dilma Rousseff deve anunciar um pacote de concessões na área de logística, que inclui o projeto de transporte
 (Giorgio Cosulich/Getty Images)

Trem-bala Ítalo, na Itália: a presidente Dilma Rousseff deve anunciar um pacote de concessões na área de logística, que inclui o projeto de transporte (Giorgio Cosulich/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 14h47.

Brasília - O governo quer estabelecer exigências mínimas para capacitação das empresas internacionais interessadas em operar o trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, segundo uma fonte que participa do processo de concessão do projeto.

A intenção do governo é estabelecer cortes mínimos de volume de passageiros transportados por essas empresas nos trens de alta velocidade que já operam. Além disso, deverá ser exigida experiência de pelo menos dez anos na operação de um trem-bala.

"Os próprios operadores têm dito que dez anos é o tempo que levará para o Brasil assimilar a tecnologia. Então também é o tempo necessário para que ele próprio já tenha dominado a tecnologia", disse a fonte.

O governo brasileiro também quer incluir entre as exigências detalhes como performance operacional e índices de acidentes.

Na quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff deve anunciar um pacote de concessões na área de logística. Segundo a fonte, devem ser apresentadas concessões de rodovias e ferrovias. "O foco será no transporte de cargas", disse.

Mas, apesar de o projeto do trem-bala não ser novo, é provável que na mesma solenidade, na quarta-feira, o governo anuncie o início das audiências públicas do edital do primeiro leilão.

A primeira licitação deve ocorrer no primeiro semestre de 2013 e servirá para escolher a tecnologia e a concessionária que irá operar o serviço.

Um segundo leilão ocorrerá depois para escolher o grupo empresarial responsável pelas obras civis do projeto, orçado em cerca de 33 bilhões de reais.

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