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Governo publica cerca de 90 nomeações e designações para Abin

Diante da insatisfação de Bolsonaro com o setor de inteligência, o governo promoveu uma série de mudanças com o objetivo de torná-lo mais efetivo

As portarias são assinadas pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, ao qual a Abin é subordinada (Adriano Machado/Reuters)

As portarias são assinadas pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, ao qual a Abin é subordinada (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de agosto de 2020 às 12h20.

O governo federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) cerca de 90 nomeações e designações para cargos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os nomes dos servidores não são divulgados por se tratar de funções de inteligência. Os atos trazem apenas a matrícula e o respectivo posto de lotação do titular.

As portarias são assinadas pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, ao qual a Abin é subordinada, pelo próprio diretor-geral da agência, Alexandre Ramagem, e pelo diretor-geral adjunto do órgão, Frank Marcio de Oliveira.

Como o jornal O Estado de S. Paulo já mostrou, diante da insatisfação do presidente Jair Bolsonaro com o setor de inteligência, o governo promoveu nos últimos meses uma série de mudanças em órgãos da área com o objetivo de, em sua visão, torná-los mais efetivos.

Além da mudança de foco da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça, que passou a monitorar opositores, a Abin também teve sua estrutura reformulada recentemente por decreto, com a criação de uma nova unidade, o Centro de Inteligência Nacional.

A Abin disse que a nova estrutura terá entre suas missões assessorar outros órgãos do governo no "enfrentamento de ameaças à segurança e à estabilidade do Estado e da sociedade". O decreto que reformulou a Abin também aumentou o número de cargos comissionados da agência.

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