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Governo prorroga uso de Força Nacional no RN

A greve de policiais civis, militares e parte dos agentes penitenciários do Rio Grande do Norte desencadeou uma onda de violência no Estado

RN: além do Rio Grande do Norte, a medida também inclui Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Sergipe (REUTERS/Sergio Moraes/Reuters)

RN: além do Rio Grande do Norte, a medida também inclui Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Sergipe (REUTERS/Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de dezembro de 2017 às 11h12.

Última atualização em 29 de dezembro de 2017 às 11h29.

Rio de Janeiro - O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou, em portaria publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, a prorrogação do emprego da Força Nacional para reforçar a segurança no Rio Grande do Norte, onde uma greve de policiais civis e militares resultou em uma onda de roubos e violência.

A portaria determina o uso da Força Nacional por mais 180 dias a partir de 1º de janeiro nas ações de policiamento ostensivo, polícia judiciária e forense. Além do Rio Grande do Norte, a medida também inclui Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Sergipe.

A greve de policiais civis, militares e parte dos agentes penitenciários do Rio Grande do Norte, iniciada no dia 20 de dezembro devido ao atraso de pagamentos, desencadeou uma onda de violência no Estado, com aumento no número de roubos, furtos e arrombamentos, entre outros crimes contra o patrimônio.

A situação fez com que o governador do RN, Robinson Faria (PSD), pedisse ao governo federal o auxílio das Forças Armadas, em adição ao reforço da Força Nacional.

"Após o nosso pedido na semana passada, a Força Nacional reforçou o efetivo no RN. Mas precisamos neste momento, também, do apoio do Exército", escreveu o governador no Twitter na quinta-feira. O governo federal ainda está avaliando o envio das Forças Armadas ao Estado.

A portaria do Ministério da Justiça entra em vigor nesta sexta-feira, e ainda pode ser prorrogada.

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