Mantega, ministro da Fazenda: governo também é otimista quanto à massa salarial nominal (Renato Araújo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2011 às 15h10.
Brasília - Na avaliação bimestral de Receitas e Despesas do Governo, encaminhada ao Congresso Nacional pelo governo, a previsão de inflação para 2011, com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 5%, abaixo da inflação projetada pelo mercado financeiro, de 5,88%, segundo consta no levantamento feito pelo Banco Central e divulgado hoje (21) pelo boletim Focus. O Ministério do Planejamento divulgou hoje ampliação do corte do Orçamento da União em R$ 577 milhões. Com isso, o ajuste fiscal para 2011 soma R$ 50,7 bilhões.
Na avaliação bimestral, a projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2011 foi elevada de 5,5% para 6,28%. O Governo também prevê juros básicos ainda mais altos em 2011. A previsão para a Selic passou de 10,71% ao ano para 11,58% ao ano. Para o câmbio, no entanto, a taxa média foi reduzida de R$ 1,72 para R$ 1,70. O Produto Interno Bruto (PIB) nominal foi mantido em R$ 4,056 trilhões.
O governo também está otimista em relação à massa salarial nominal, que nas projeções, passarão de 10,44% para 10,96%. Para a reavaliação de receitas e despesas foi mantido, como esperado, o valor do salário mínimo em R$ 545. Para o preço médio do barril de petróleo, outra variável importante levada em consideração nas projeções de receitas e despesas, a expectativa é de aumento de US$ 88,49 para US$ 98,34.