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Governo pretende elevar média do Bolsa Família para R$ 250, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro não especificou a origem dos recursos para levar o valor do benefício

Jair Bolsonaro: presidente deve sancionar Orçamento de 2021 nesta quinta (Alan Santos/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: presidente deve sancionar Orçamento de 2021 nesta quinta (Alan Santos/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de abril de 2021 às 12h01.

Última atualização em 28 de abril de 2021 às 13h02.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou na manhã desta quarta-feira, 28, durante encontro com apoiadores na saída do Alvorada, que o governo pretende elevar a média do benefício que é pago pelo programa Bolsa Família de cerca de 190 para 250 reais a partir de agosto ou setembro. Bolsonaro não especificou a origem dos recursos.

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"Só com o auxílio emergencial no ano passado nós gastamos mais do que dez anos de Bolsa Família. Então, para o PT que fala tanto em Bolsa Família, hoje a média está em 192 reais. O auxílio emergencial está em 250 reais. É pouco, sei que é pouco, mas é muito maior que a média do Bolsa Família. A gente pretende passar para 250 reais agora em agosto ou setembro", afirmou o presidente.

Durante o encontro, Bolsonaro também fez críticas ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e a partidos de esquerda na América Latina. "Não estou preocupado com política, mas votar em um cara com um passado desses não tem cabimento", disse Bolsonaro.

Pesquisas de opinião recentes colocam o petista empatado ou numericamente à frente de Bolsonaro para um eventual embate à Presidência da República em 2022.

"O cara [Lula] fez obras em várias ditaduras do mundo. Petrobras? Vocês estão pagando a conta. A gasolina está alta? Vocês estão pagando a conta. Foram 230 bilhões de reais de refinarias que ele começou e não terminou. A propina, né? Plataformas e etc. E tem gente que acha que esse cara pode ser a solução" disse Bolsonaro que também fez críticas a governos de esquerda em países vizinhos.

"Quem botou a Argentina e os nossos irmãos argentinos naquela desgraça, foi a família Kirchner. E agora, quando o Macri estava terminando o mandato dele — houve alguns problemas no governo dele —, o pessoal retornou a família Kirchner, quem botou a Argentina na desgraça, para comandar o país."

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