Brasil

Crescimento do PIB pode ser revisto de 7% para 7,4%

Ministro da Fazenda acredita que crescimento de ´7% já está garantido´

O Brasil não cresce acima de 6% desde 1986 (Arquivo)

O Brasil não cresce acima de 6% desde 1986 (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu hoje (15) que a previsão oficial de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7% para este ano poderá ser corrigida a partir dos números do terceiro trimestre. "Porque aí você sabe concretamente o que aconteceu e, provavelmente, você vai subir essa conta de 7% para 7,3% ou 7,4%. Alguma coisa assim. Eu diria que 7% já estão garantidos", afirmou.

O crescimento do PIB primeiro semestre foi de 8,9%, mas está em desaceleração. A maioria dos analistas prevê um crescimento acima de 7%. "Eu prefiro ir para baixo, deixar que a economia mostre seus resultados para depois fazer a correção dos dados do governo".

O ministro lembrou que a última vez em que o PIB brasileiro cresceu acima de 6% foi em 1986. A diferença, segundo ele, é que o crescimento hoje é sustentável. "É um crescimento sólido, que poderá prosseguir nos próximos anos". Para o próximo quadriênio, a estimativa é crescer, em média, 5,8% ao ano.

Mantega destacou que a taxa de investimento deve fechar o ano entre 22% e 23%, “o que é excelente”. O ministro disse que não é o consumo que está puxando o crescimento, mas o investimento, o que resulta em aumento da produtividade. O ministro deu as declarações ao falar para cerca de mil empresários da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.

Leia mais sobre o PIB

Siga as últimas notícias de Economia no Twitter

 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoGuido MantegaIndicadores econômicosPersonalidadesPIBPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022