Brasil

Governo pode recorrer ao papa e ao diabo, ironiza Mendes

Os ministros do Supremo têm dado sinais de que não estão dispostos a suspender a tramitação do impeachment


	Impeachment: os ministros do Supremo têm dado sinais de que não estão dispostos a suspender a tramitação do impeachment
 (Adriano Machado / Reuters)

Impeachment: os ministros do Supremo têm dado sinais de que não estão dispostos a suspender a tramitação do impeachment (Adriano Machado / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 16h00.

Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou nesta terça-feira, 10, a nova tentativa do governo de anular o impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso.

Questionado sobre o que ele achava da decisão do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, de entrar com um novo recurso no STF, ele ironizou a decisão. "Ah, eles podem ir para o céu, o papa ou o diabo", afirmou.

Os ministros do Supremo têm dado sinais de que não estão dispostos a suspender a tramitação do impeachment. Na véspera da votação no plenário da Câmara, o governo também entrou com recursos na Corte, mas foi derrotado pela maioria do plenário.

Gilmar Mendes também ironizou a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, de, no mesmo dia, voltar atrás da decisão de anular a votação do impeachment na Casa.

"É interessante, né (risos)? Hoje eu vi uma notícia dizendo que isso (a decisão) foi regado a muita pinga, vinho. Isso até explica um pouco, né? É, tá muito engraçado isso. Estranho, né? Muito estranho", disse.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffImpeachmentPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

'Fuck you': Janja diz não ter medo de Elon Musk e xinga dono do X durante painel do G20

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro