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Governo pode mudar Orçamento por novas desonerações

Fontes afirmam que uma das propostas em estudo é abrir um espaço de mais R$ 15 bilhões para desonerações de impostos


	Carlos Alberto Barreto: "Temos novas medidas que ainda poderão ocorrer. Até a votação do Orçamento, essas discussões serão encaminhadas", disse o secretário da Receita
 (Renato Araújo/ABr)

Carlos Alberto Barreto: "Temos novas medidas que ainda poderão ocorrer. Até a votação do Orçamento, essas discussões serão encaminhadas", disse o secretário da Receita (Renato Araújo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - O governo poderá abrir mais espaço para novas desonerações tributárias no Orçamento de 2013 antes de sua votação no Congresso, segundo informou nesta segunda-feira o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.

Não há ainda definição sobre o volume que será adicionado, mas o governo já decidiu ampliar os cortes de tributos para aumentar a competitividade, reduzir os custos das empresas e ajudar no combate da inflação.

Fontes ouvidas pela reportagem informaram que uma das propostas em estudo é abrir um espaço de mais R$ 15 bilhões para desonerações de impostos.

A definição dos setores a serem beneficiados ocorrerá mais à frente. Uma das ideias em discussão é promover, dessa vez, a desoneração do PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), além da ampliação da lista dos setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamento.

Segundo Barreto, somente depois da definição das novas desonerações é que a Receita trabalhará na previsão de arrecadação para este ano.

"Temos novas medidas que ainda poderão ocorrer. Até a votação do Orçamento, essas discussões serão encaminhadas", disse. A votação da Lei orçamentária de 2013 ficou para fevereiro. Os parlamentares voltam do recesso de fim de ano na próxima semana, quando as negociações serão retomadas.

Barreto revelou que faria na segunda-feira uma reunião com a sua equipe técnica sobre as estimativas de arrecadação, mas ela foi adiada para a semana que vem por causa da necessidade de definir, em primeiro lugar, as desonerações que deverão ser feitas. 

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