Ministro Edinho Silva: o petista foi conduzido mais cedo para depor na Operação Zelotes, da Polícia Federal (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2016 às 14h42.
Antes de saber da derrubada do impeachment, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, disse esta manhã (9) que o governo trabalha contra o afastamento da presidente Dilma Roussef.
O processo acaba de ser suspenso por decisão do presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA).
O ministro Edinho voltou a dizer que a defesa da presidente Dilma Rosseff, feita pela Advocacia Geral da União e acatada hoje por Waldir Maranhão, demonstra que não existe crime de responsabilidade por Dilma.
"Continuaremos trabalhando, lutando para o convencimento dos senadores para que o Senado não admita o processo de impeachment", disse, em evento no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O processo contra a presidente estava em discussão no Senado Federal.
O ministro também falou sobre processo que pede impugnação da eleição no Tribunal Superior Eleitoral e negou irregularidades.
"No pós-eleição, em 2014, a campanha foi auditada. Inclusive os técnicos do TSE admitem que foi a campanha mais auditada da história das eleições presidenciais. Tiramos todas as dúvidas e apresentamos toda documentação e as contas foram aprovadas."
Em relação à condução coercitiva do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, em São Paulo, o Edinho defendeu que seja respeitado o direito à defesa.
O petista foi conduzido mais cedo para depor na Operação Zelotes, da Polícia Federal.