Brasil

Governo mira a consolidação fiscal em 2014, diz Mantega

Segundo o ministro, o objetivo da programação orçamentária é a "consolidação fiscal", que contribuirá para redução da inflação e para o crescimento sustentado


	O ministro da Fazenda, Guido Mantega: a locomotiva do crescimento do Brasil continuará sendo o investimento, segundo Mantega
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: a locomotiva do crescimento do Brasil continuará sendo o investimento, segundo Mantega (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 12h28.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou há pouco, que o objetivo da programação orçamentária é a "consolidação fiscal", que contribuirá para redução da inflação e para o crescimento sustentado do País. Mantega afirmou que a previsão de crescimento do PIB brasileiro de 2,5% em 2014, menor do que projeções anteriores do governo, se deve à recuperação lenta da economia mundial.

"Embora esteja ocorrendo recuperação da economia internacional, ela está sendo lenta. Talvez mais lenta do que aquilo que o mercado estava prevendo", disse.

"Iniciamos 2014 com volatilidade e alguma turbulência, que tende a se acalmar ao longo do ano." "Ela a turbulência se dá em função da retirada dos estímulos americanos e de outros países. Num primeiro momento, causa volatilidade, que atrapalha o crescimento dos países emergentes", disse.

A locomotiva do crescimento do Brasil continuará sendo o investimento, segundo Mantega. O ministro disse que o investimento, que cresceu em torno de 5,5% no ano passado, deverá continuar crescendo em 2014 "porque continuará tendo condições propícias para que isso ocorra".

Mantega afirmou que crescerão o investimento público e, "sobretudo", o privado. "O investimento privado tem um grande estímulo com esse programa de concessões que está sendo implementado e vai se traduzir já em 2014 em muitas obras e em muitos investimentos a serem feitos em todo o Brasil", disse. "Existe estimulo para crescimento privado em 2014 e nos próximos anos".

O ministro argumentou, ainda, que o investimento estrangeiro tem se mantido forte no País, apesar de tempos de crise e turbulência. "O investimento direto tem sido alto e um dos maiores do mundo. Continuamos recebendo ingresso de capitais e o Brasil segue atraente para capital externo".

Acompanhe tudo sobre:Guido MantegaIndicadores econômicosMinistério da FazendaPersonalidadesPIBPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

PF envia ao STF pedido para anular delação de Mauro Cid por contradições

Barroso diz que golpe de Estado esteve 'mais próximo do que imaginávamos'

Plano de assassinato de Lula surpreende Planalto: é pior que o 8 de janeiro, dizem assessores

Biometano pode abastecer metade da energia para a indústria de SP, diz secretária do Meio Ambiente