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Governo mapeia assistência à crianças com microcefalia

O serviço é feito por meio de ligações telefônicas aos familiares de todas as crianças, com o objetivo de identificar os exames já feitos


	Microcefalia: segundo o Ministério da Saúde, as famílias de todos os bebês com notificação de microcefalia serão contatadas
 (Christophe Simon / AFP)

Microcefalia: segundo o Ministério da Saúde, as famílias de todos os bebês com notificação de microcefalia serão contatadas (Christophe Simon / AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2016 às 17h23.

Brasília - Com mais de quatro mil casos notificados de microcefalia em investigação, o Ministério da Saúde começou a mapear as condições de atendimento aos bebês nascidos com a malformação em todo o Brasil.

O serviço é feito por meio de ligações telefônicas aos familiares de todas as crianças, com o objetivo de identificar os exames já feitos e saber como está sendo o acompanhamento dos bebês nas redes de Atenção Básica e Especializada.

Segundo o Ministério da Saúde, as famílias de todos os bebês com notificação de microcefalia serão contatadas, mesmo aqueles que ainda estejam em investigação.

O objetivo da pasta é identificar o estágio da assistência à saúde de cada criança, além de oferecer apoio aos estados e municípios na organização dos fluxos de atendimento, a partir dos relatórios.

A Fundação Oswaldo Cruz treinou 180 atendentes para fazer o contato com os familiares. As ligações começaram a ser feitas no dia 22 de fevereiro e a expectativa é que até o final de março a ação seja concluída.

Desde novembro do ano passado, o Ministério da Saúde constatou que o vírus zika provocou um aumento inesperado nos casos de microcefalia no país, uma malformação irreversível no cérebro.

Enquanto os registros de 2014 apontam que 147 crianças nasceram com a malformação, entre outubro do ano passado e fevereiro de 2016, foram confirmados 583 casos, 67 deles confirmados que foram causados pelo zika.

Outros 4.107 casos suspeitos de microcefalia estão em investigação. Desde o início das investigações, em 22 de outubro de 2015, até 20 de fevereiro, foram 5.640 notificações, sendo 950 já descartadas.

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