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Governo já teme falta de combustível, diz jornal

Pode faltar combustível em algumas regiões do país neste fim de ano e o governo já trabalha num plano de emergência, diz a Folha de S.Paulo


	Há cerca de um mês, já faltou combustível temporariamente em seis estados. O governo quer evitar que o problema se agrave

	
	
 (Philippe Huguen/AFP)

Há cerca de um mês, já faltou combustível temporariamente em seis estados. O governo quer evitar que o problema se agrave (Philippe Huguen/AFP)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 14h04.

São Paulo — Existe risco de algumas regiões do país ficarem sem combustíveis no fim do ano. Segundo a Folha de S.Paulo, o governo já trabalha num plano de emergência para evitar o desabastecimento. 

A Folha aponta três razões para esse possível colapso no fornecimento de combustíveis: o aumento no consumo, que deve chegar a 30 bilhões de litros neste ano; a falta de capacidade de produção no país; e problemas na infraestrutura de armazenamento e distribuição.  

O plano para evitar o desabastecimento estaria sendo negociado em reuniões entre o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional do Petróleo, a Petrobras, as distribuidoras e os produtores de etanol. A ideia é ampliar o número de caminhões e a capacidade dos tanques de armazenagem nas áreas críticas.

A revista Veja desta semana aponta que, em 2013, o Brasil deve perder a autossuficiência em petróleo, conquistada em 2006. A razão para isso estaria em duas políticas do governo. A primeira é o incentivo à venda de carros novos, que elevou o consumo. A outra é o congelamento de preços imposto à Petrobras para conter a inflação. 

Na análise da Veja, a Petrobras teve sua capacidade de investimento prejudicada pelo congelamento. Como a empresa passou a investir menos, a produção de petróleo caiu. A revista lembra que, há um mês, seis estados das regiões Sul e Norte ficaram temporariamente sem gasolina.

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