Black blocs: na avaliação do Planalto, os organizadores da greve geral querem criar uma imagem de "caos" logo cedo (Marcelo Camargo/ABr/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de abril de 2017 às 08h06.
Última atualização em 28 de abril de 2017 às 14h39.
Brasília - O governo federal identificou que black blocs devem se infiltrar em manifestações programadas para esta sexta-feira, 28, contra as reformas da Previdência e da legislação trabalhista.
Além disso, o Palácio do Planalto recebeu informações de que logo cedo haverá problemas no transporte público nas principais capitais. Vias de acesso a aeroportos podem ser bloqueadas.
Na avaliação do Planalto, os organizadores da greve geral querem criar uma imagem de "caos" no País logo cedo.
O monitoramento da cúpula do governo mostra que haverá piquetes de madrugada em garagens de ônibus, principalmente em São Paulo.
A paralisação atingirá ônibus, metrôs e trens. Aeroportos não devem fechar, mas está prevista muita confusão na chegada e saída dos terminais.
Auxiliares do presidente Michel Temer foram informados de que haverá radicalização do movimento no fim do dia, em concentrações nos centros das capitais, e há grande preocupação com violência e quebra-quebra.
Até agora, o governo descobriu que black blocs pretendem atuar pelo menos em São Paulo e em Brasília, na Esplanada dos Ministérios. A Força Nacional de Segurança está de prontidão no entorno do Planalto e também na Esplanada.
Apesar da previsão de tumulto e do ambiente de tensão, Temer vai gravar nesta sexta-feira uma mensagem que será veiculada nas redes sociais em comemoração ao 1º de Maio, Dia do Trabalhador, na qual defenderá as mudanças na lei trabalhista.