Dilma Rousseff: o Palácio do Planalto conseguiu também que o PDT retirasse de pauta um destaque no qual propunha que a pensão por morte seria vitalícia a pessoas acima dos 29 anos (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2015 às 17h52.
Brasília - O governo conseguiu evitar novas derrotas sobre o texto da medida provisória 664, cujo texto-base foi aprovado ontem pela Câmara dos Deputados. Foram até agora três vitórias que poderiam mudar sensivelmente a MP.
O governo conseguiu apoio de 244 deputados contra uma emenda apresentada pelo PSDB vetando a terceirização da perícia médica do INSS. O governo defendeu a terceirização por meio de convênios com órgãos e entidades privadas, o que foi mantido pela Câmara.
O Palácio do Planalto conseguiu também que o PDT retirasse de pauta um destaque no qual propunha que a pensão por morte seria vitalícia a pessoas acima dos 29 anos.
No texto aprovado ontem, o governo criou uma escala de idades e tempo de pagamento da pensão, sendo que ela se tornaria vitalícia para cônjuges acima do 44 anos.
O PTB também aceitou retirar de pauta uma emenda que determinava um adicional de 25% no valor da aposentaria por idade nos casos em que o beneficiário comprovasse a necessidade de cuidados especiais em função de doença comprovada em perícia médica.
As vitórias ocorreram um dia após o governo sofrer duas derrotas no plenário da Câmara, na sequência da vitoriosa aprovação do texto-base da MP 664. O governo foi vencido na noite de ontem no fator previdenciário e na tentativa de alterar a estrutura de pagamento do auxílio-doença pelas empresas.