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Governo estuda subsídios para 270 aeroportos, diz ministro

Segundo o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, o governo avalia inclusive a criação de subsídios para baratear os serviços


	O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco: “temos que ter competitividade para baixar preço”, cobrou o ministro 
 (Elza Fiúza/ABr)

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco: “temos que ter competitividade para baixar preço”, cobrou o ministro  (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 11h47.

Brasília – O governo pretende facilitar a construção e melhoria de 270 aeroportos regionais para voos médios e curtos entre cidades com população média de 100 mil habitantes. O ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco, disse hoje (9), no Senado, que o governo avalia inclusive a criação de subsídios para que o consumidor possa utilizar serviços aéreos mais baratos.

O ministro destacou que a prioridade estabelecida pelo Executivo é adotar providências para que o consumidor do sistema de transporte aeroviário tenha segurança, qualidade de serviço e preços acessíveis. “O modal que mais cresce é o modal aeroviário, à média de 12% ao ano. Isso é um retrato de mobilidade social que nos últimos dez anos colocou 40 milhões de brasileiros no mercado de consumo”, destacou o Moreira Franco.

Ele acrescentou que o governo tem adotado esforços para melhorar as condições de serviços prestados pelos grandes aeroportos, que serão a porta de entrada de eventos internacionais como a Jornada Mundial da Juventude, Copa das Confederações, Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Para melhorar essas condições, destacou o ministro, é necessário que o país tenha “companhias aéreas saudáveis”.

Moreira Franco ressaltou que não há condição de manter o sistema aeroportuário eficiente sem que haja a garantia, pelas companhias aéreas, de serviços eficientes ao consumidor. “Temos que ter competitividade para baixar preço”, disse o ministro ao destacar que o país conta hoje com apenas duas companhias aéreas de grande porte e outras duas de médio porte.

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