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Governo estuda criar fundo de incentivo à prática esportiva

Texto ainda está sendo preparado e, antes de ser fechado, será discutido com o COB e com os representantes das diversas confederações esportivas brasileiras


	Incentivo: texto ainda está sendo preparado e, antes de ser fechado, será discutido com o COB e com os representantes das diversas confederações esportivas brasileiras
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Incentivo: texto ainda está sendo preparado e, antes de ser fechado, será discutido com o COB e com os representantes das diversas confederações esportivas brasileiras (Stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 11h54.

Rio de Janeiro - O Ministério do Esporte planeja criar um fundo nacional para incentivar a prática esportiva no país. O projeto de lei que cria o fundo deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional no segundo semestre deste ano.

A informação é do ministro do Esporte, George Hilton, que participou hoje (23) de reunião no Comitê Olímpico Brasileiro (COB), no Rio de Janeiro.

O texto ainda está sendo preparado e, antes de ser fechado, será discutido com o COB e com os representantes das diversas confederações esportivas brasileiras.

“O fundo segue a mesma lógica do que é aplicado hoje na educação, onde tem uma Lei de Diretrizes e Bases que define qual é o papel da União, [dos] estados e municípios”.

O ministro destacou que a proposta é que não haja descontinuidade nos repasses de recursos. “Às vezes, o município não tem condições de celebrar [o convênio], então o recurso volta”, disse George Hilton.

Segundo ele, o fundo será composto por orçamentos públicos, como o Orçamento Geral da União, e  por recursos privados oriundos de incentivos fiscais e verbas de loterias.

Hilton ressaltou que o objetivo é tornar a política nacional esportiva uma política de Estado. “Os números serão trabalhados dentro do orçamento que já existe no ministério, no que a gente tem com a Lei Agnelo-Piva e também no que traremos com a lei de incentivo fiscal.

Existe um projeto que está sendo elaborado pelos técnicos do ministério e teremos um diagnóstico, até março, de como será a responsabilidade de cada ente e quem serão os gestores”, disse o ministro.

O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, disse que a ideia do fundo é boa. Ele ponderou, no entanto, que o texto ainda será discutido com as confederações.

“Tudo tem que ser conversado, tem que ser discutido. O que foi combinado é que tudo será feito com um trabalho conjunto com o COB e as confederações”.

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