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Governo enviou passaporte com defeito ao exterior, diz Folha

Documentos foram enviados para consulados no exterior. Brasileiros que residem em outros países não foram prejudicados, mas estoque está baixo


	Passaporte nacional: brasileiros no exterior não chegaram a receber o documento, mas estoques estão baixos
 (Raul Júnior/VOCÊ S.A.)

Passaporte nacional: brasileiros no exterior não chegaram a receber o documento, mas estoques estão baixos (Raul Júnior/VOCÊ S.A.)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2012 às 16h50.

São Paulo – Um lote de passaportes para brasileiros no exterior foi enviado com defeito a consulados do Brasil em vários países, segundo o jornal Folha de S. Paulo. O problema afeta também a emissão de vistos a estrangeiros que querem vir ao país a menos de dois meses para a alta temporada de férias, de acordo com a publicação.

O lote de 20 mil chips usados nos passaportes e 300 mil etiquetas de segurança, utilizadas nos vistos, foi produzido pela Casa da Moeda (CMB). 

Nenhum brasileiro chegou a ser prejudicado porque o Itamaraty adiciona as informações da pessoa antes de entregar o documento. Constatado o defeito, o passaporte é devolvido à Casa da Moeda.

O problema é que com a falta de documentos válidos, os consulados estariam com dificuldades para lidar com a demanda, de acordo com a Folha. Os mais atingidos seriam justamente os mais movimentados: Lisboa, Nova York, Washington, Chicago, São Francisco e Nagoya, no Japão.

À EXAME.com, a assessoria do Ministério das Relações Exteriores afirmou que não houve grande prejuízo porque os consulados trocaram passaportes entre si - quem tinha sobrando repassou para onde poderia faltar. E garantiu que a situação estará normalizada em até duas semanas.

Já a Casa da Moeda afirmou que os chips - a causa do problema - são fabricados por uma empresa terceirizada, e que 6,6 mil passaportes já foram reenviados ao Itamaraty. Outros dois mil seguirão ainda nesta quinta-feira. Não houve prejuízo ao erário, segundo a empresa pública.

Quanto às etiquetas, segundo a CMB, todas foram substituídas há dois meses.

Matéria atualizada às 17h com a posição do Itamaraty.

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