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Governo e MTST no Ceará negociam mil moradias

Após famílias serem ameaçadas por homens armados e retiradas de terreno particular em Maracanaú, líderes do MTST negociaram concessão de moradias com o governo


	Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST): prefeitura de Maracanaú e o governo do estado se comprometeram a atender, pelo menos, 600 famílias
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST): prefeitura de Maracanaú e o governo do estado se comprometeram a atender, pelo menos, 600 famílias (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2015 às 21h31.

Após cerca de 150 famílias serem ameaçadas por homens armados e retiradas de um terreno particular em Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza, lideranças do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) negociaram hoje (30) a concessão de mil moradias para famílias do movimento.

Em reunião com representantes da Secretaria de Cidades do Ceará, da Comissão de Mediação de Conflitos Fundiários Urbanos (vinculada à Presidência da República) e da prefeitura de Maracanaú, ficaram detalhadas as formas como as casas serão concedidas às famílias.

O movimento também promoveu um ato na cidade na manhã de hoje (30).

A prefeitura de Maracanaú e o governo do estado se comprometeram a atender, pelo menos, 600 famílias no Residencial Orgulho do Ceará, localizado na cidade e que está em construção.

Mais 400 unidades serão concedidas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida – Entidades. O governo do estado media a habilitação da coordenação regional do MTST com o Ministério das Cidades.

Um novo encontro está previsto para o dia 7 de abril e deve ter um representante do ministério. Nessa modalidade, as entidades são responsáveis pela seleção das famílias e por apresentar uma proposta para a construção de moradias, que são analisadas pelos órgãos envolvidos no Programa Minha Casa, Minha Vida.

As famílias que foram obrigadas a sair do terreno na última sexta-feira (27) continuam ocupando uma creche em obras em Maracanaú. As lideranças do MTST solicitaram à prefeitura a cessão de um terreno para construírem barracas e, assim, saírem do prédio. Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, a administração municipal está em busca desse espaço e também avalia cadastrar as famílias no programa de aluguel social. 

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