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Governo do Rio vai restaurar prédio abandonado do INSS para moradia popular

Serão gastos pela União, na compra do prédio, R$ 763.448, via Caixa, e mais R$ 163.312, como contrapartida do governo do estado, totalizando quase R$ 1 milhão

Serão investidos cerca de R$ 2,5 milhões na operação (thomas_hobbs/Wikimedia Commons)

Serão investidos cerca de R$ 2,5 milhões na operação (thomas_hobbs/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2010 às 21h08.

Rio de Janeiro - A Secretaria Estadual de Habitação assinou hoje (17) com a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades contrato para compra de um imóvel do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para transformá-lo em moradia popular. Serão investidos cerca de R$ 2,5 milhões na operação.

Segundo o secretário de Habitação, Leonardo Picciane, as obras devem começar até março do ano que vem. Serão 42 unidades habitacionais. O prédio, que está localizado no centro do Rio, foi abandonado pelo INSS há duas décadas e, em 2007, foi ocupado por 42 famílias sem teto. Elas criaram no local a Comunidade Manuel Congo, sob condições precárias de moradia, pois não há ligação de água e luz.

"A ideia é recuperar o prédio e entrar com projeto social de organização comunitária e educação patrimonial. Só assim os moradores poderão cuidar do que foi recuperado e realizar a manutenção do prédio", explicou Picciane.

A secretaria informou que serão gastos pela União, na compra do prédio, R$ 763.448, via Caixa Econômica Federal, e mais R$ 163.312, como contrapartida do governo do estado, totalizando quase R$ 1 milhão para a aquisição do imóvel. Na segunda etapa do projeto, serão investidos R$ 1,29 milhão do governo do estado e R$ 600 mil do governo federal, no desenvolvimento do projeto arquitetônico e na viabilização das obras. Para a restauração do prédio, não será necessário que os moradores sejam retirados da localidade.

De acordo com Picciane, se houver necessidade de fazer a desocupação, as famílias vão receber o aluguel social. O prédio tem 10 andares e, segundo o secretário, o sucesso da ação poderá servir de modelo para novas intervenções do gênero em prédios públicos abandonados no centro do Rio.

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