Febre amarela: o outro caso confirmado de febre amarela é de Alessandro Couto, de 37 anos, vizinho da família Santos (Reuters/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 21 de março de 2017 às 13h36.
Rio - O Rio de Janeiro confirmou nesta terça-feira, 21, o terceiro caso de febre amarela no Estado. O paciente é o trabalhador rural Joaquim Oliveira dos Santos, de 45 anos, tio do pedreiro Watila Oliveira dos Santos, de 38, que morreu em decorrência da doença em 11 de março.
Moradores da área rural de Casimiro de Abreu, Joaquim e Watila caminharam cerca de 12 quilômetros pela floresta 15 dias antes de adoecerem.
Joaquim está internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, no Rio de Janeiro, e seu estado é estável, segundo a Secretaria de Estado de Saúde.
O outro caso confirmado de febre amarela é de Alessandro Couto, de 37 anos, vizinho da família Santos.
A enteada de Watila, de 9 anos, também está internada com suspeita da doença. Um tio do pedreiro e uma prima estão com sintomas como febre, dor no corpo, dor de cabeça e urina escura, mas estão em casa com a recomendação de retornarem nesta terça-feira ao Hospital Municipal de Casimiro de Abreu.
Assustados, integrantes da família deixaram o sítio que tem sete casas e onde moram cerca de 30 pessoas, oito delas crianças.
Nesta segunda-feira, 20, exames da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) descartaram que cinco macacos encontrados mortos em matas do município do Rio tivessem febre amarela.
Não há evidências de que o vírus esteja em circulação na capital fluminense, informou a Secretaria de Estado de Saúde.