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Governo deve decidir adiamento do leilão do trem-bala logo

Segundo Bernardo Figueiredo, a decisão deve sair o mais breve possível


	Trem-bala: leilão foi adiado várias vezes e chegou a ser feito em julho de 2011, mas não recebeu propostas
 (Antonio Heredia/Bloomberg)

Trem-bala: leilão foi adiado várias vezes e chegou a ser feito em julho de 2011, mas não recebeu propostas (Antonio Heredia/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 18h24.

Brasília - O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, disse hoje (8) que o governo tem todos os elementos para decidir sobre o adiamento do leilão do trem de alta velocidade, marcado para o dia 19 de setembro. “Nós já temos os elementos para tomar a decisão”, disse.

A data final para a decisão do governo sobre um adiamento é na próxima quinta-feira (16), quando as empresas interessadas em participar do leilão deverão apresentar os documentos necessários, conforme cronograma da licitação.

Segundo Bernardo, a decisão deve sair o mais breve possível. “O governo quer tomar a decisão mais rápido para não ficar essa incerteza”. Segundo ele, se houver o adiamento, 90 dias pode ser um prazo razoável.

O governo recebeu um pedido formal de adiamento de grupos da Espanha e da Alemanha, que pediram mais tempo para fechar parcerias, no entanto, o governo deve exigir dos possíveis participantes um compromisso de participação no leilão para adiar a disputa. “Queremos saber se o adiamento vai resultar em um processo mais competitivo, queremos um compromisso firme”.

Figueiredo avalia que um novo adiamento do leilão não será negativo para a imagem do projeto. “Se o governo tomar a decisão de adiar é para ter um processo mais competitivo. O lado bom é que não estamos pedindo para adiar porque não tem ninguém, é porque podemos ter mais gente”, disse.

O leilão do trem-bala foi adiado várias vezes e chegou a ser feito em julho de 2011, mas não recebeu propostas. Depois disso, o governo decidiu dividir a licitação em duas etapas: a primeira vai definir o operador do trem-bala e a tecnologia a ser utilizada e a segunda vai contratar a infraestrutura do projeto.

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