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Governo descarta readmitir 42 grevistas, diz secretário

O presidente do Sindicato dos Metroviários afirmou no início da noite que a tendência é de que a greve continuará para defender os demitidos


	Metrô: sindicato exige que os demitidos voltem a trabalhar para que a greve termine
 (Friedemann Vogel/Getty Images)

Metrô: sindicato exige que os demitidos voltem a trabalhar para que a greve termine (Friedemann Vogel/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 19h27.

São Paulo - O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou nesta segunda-feira, 09, que não houve acordo com os metroviários e que o governo não readmitirá os 42 funcionários demitidos pela manhã.

O Metrô corrigiu de 61 para 42 o número de trabalhadores demitidos.

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, afirmou no início da noite que a tendência é de que a greve continuará para defender os demitidos.

A decisão será tomada em assembleia na sede da entidade, no Tatuapé, na zona leste, na noite desta segunda.

"Todas as centrais sindicais do País estão solidárias com a luta. A intenção do governo é intimidar demitindo só 42 trabalhadores, e não todos os funcionários que não foram trabalhar de manhã e de tarde. Se Alckmin seguisse sua lógica deveria demitir toda a categoria. Há uma tendência de defender os 42 demitidos e a tendência é manter a greve. A categoria voltaria a trabalhar hoje ainda se o governador readmitisse os demitidos", afirmou Prazeres Júnior.

O sindicato exige que os demitidos voltem a trabalhar para que a greve termine.

Fernandes inicialmente não falou com a imprensa, mas voltou atrás quando já estava em seu carro. "Não há acordo", disse.

O representante do Ministério do Trabalho Luiz Antonio Medeiros, que faz a mediação das negociações, afirmou que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) deveria dar o gesto de readmitir os demitidos.

Segundo Medeiros, o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, estava disposto a readmitir 40 dos 42 demitidos, mas a iniciativa foi barrada pelo Palácio dos Bandeirantes, sede do governo Alckmin, durante a reunião, na sede da Delegacia Regional do Trabalho, no centro.

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