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Governo de SP lança estratégia de combate à dengue

Entre as medidas anunciadas está o trabalho de equipes estaduais em 67 municípios considerados prioritários

Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue: nordeste do Peru está em alerta vermelho (James Gathany/Wikimedia Commons)

Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue: nordeste do Peru está em alerta vermelho (James Gathany/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 17h05.

São Paulo - A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apresentou hoje as novas estratégias para enfrentar a dengue no próximo verão. Entre as medidas anunciadas está o trabalho de equipes estaduais de "Treinamento Express" em 67 municípios considerados prioritários, com o objetivo de capacitar e atualizar os profissionais de saúde em seus locais de trabalho. O treinamento terá duração média de 15 minutos.

De acordo com a secretaria, as capacitações eram realizadas anteriormente em auditórios fora das unidades de saúde, e alguns serviços não mandavam seus médicos para o treinamento. Os gestores municipais também receberão treinamento e uma cartilha com as informações referentes a combate ao Aedes aegypti e tratamento dos infectados.

Também serão realizadas cinco oficinas macrorregionais sobre dengue para municípios prioritários e regiões Metropolitanas da Grande São Paulo, Baixada Santista e Campinas, com duração de três dias. O plano prevê ainda a montagem de "hospitais de campanha", que oferecerão tratamento especializado, auxiliando os municípios com maior incidência de casos.

A Secretaria destacará cerca de 700 profissionais da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) para acompanhar as visitas casa a casa realizadas por agentes municipais para controle e eliminação de criadouros. Um mapeamento realizado pela pasta, por intermédio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e da Sucen apontou 283 (43%) municípios paulistas com risco alto ou muito alto para a ocorrência de dengue no próximo verão. A classificação levou em conta fatores como histórico de transmissão da doença e índices de infestação de larvas do Aedes aegypti. Neste ano, o número de casos de dengue de janeiro a agosto foi 56,8% inferior ao registrado no mesmo período de 2010.


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